segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CCE MC-1000

CCE MC-1000

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CCE MC-1000
Computador doméstico
Cce mc-1000 ligado mini TV.jpg
Computador MC-1000 ligado a uma mini-TV moderna.
Lançamento:1985 (24–25 anos)
Sistema operativo:similar ao BASIC Applesoft paraApple II
Microprocessador:Zilog Z80 em 3,57 MHz
Memória:16KB (base) — 64KB (máxima)
Portal Tecnologias da informação

O MC-1000 da CCE, foi um obscuro computador doméstico brasileiro lançado em fevereiro de 1985. Na época, com a reserva de mercado de informática, muitos microcomputadores populares eram cópias de modelos de sucesso no exterior. O MC-1000, porém, não era baseado em nenhum modelo conhecido. Algumas fontes sugerem que o micro era, na verdade, um clone de outro microcomputador igualmente obscuro, o belga GEM 1000. Existem indícios circunstanciais que levam a crer que o MC-1000 também pode ter sido baseado num micro fabricado em Hong Kong, o Rabbit RX83.[1]

Índice

[esconder]

[editar]Características

[editar]Semelhança com Apple II

O MC-1000 da CCE guarda alguma semelhança com o Apple II em cores do modo de texto e em como os programas em BASIC são listados.

Parece ter havido uma intenção de simular em certo grau a experiência de usar um Apple II. A linguagem BASIC do MC-1000 é uma variante do BASIC Applesoft, incluindo comandos peculiares desse dialeto (como HOME, GR, HGR, INVERSE, NORMAL, etc.) A listagem do programa obtida com o comando LIST também é praticamente idêntica (espaços introduzidos antes e depois das palavras reservadas). Ocoprocessador de vídeo, que em seu modo de texto normalmente apresenta letras escuras sobre fundo claro (como se vê no TRS-80 Color Computer), teve explorado seu pino de inversão, de modo a exibir, como no Apple II, normalmente letras claras sobre fundo escuro, e o contrário ao se usar o comando INVERSE do BASIC.

Apesar dessas semelhanças superficiais, as máquinas têm hardwares tão diferentes que raramente se pode usar um programa em BASIC Applesoft diretamente no MC-1000 sem mudança alguma.

[editar]Trívia

  • O MC-1000 não possuía um botão de liga/desliga: tinha de ser desligado diretamente na tomada ou desconectando-se o jaque da fonte. Além do mais, padecia de um problema crônico de superaquecimento.
  • Algumas funcionalidades programadas em ROM funcionam incorretamente ou não funcionam de todo devido a defeitos: comando SLOW, cláusula VTAB() do comando PRINT, caracteres de controle CHR$(12), CHR$(27) e CHR$(127) etc.
  • Curiosamente, apesar do MC-1000 utilizar o Z80 como UCP, o manual de referência[2] traz uma listagem de parte da ROM em linguagem assembly do Intel 8080. Apesar de as respectivas linguagens assembly serem diferentes, em nível binário o conjunto de instruções do Z80 é um superconjunto do conjunto do 8080, o que permite que programas compilados para 8080 rodem no Z80.

Cp 400

CP 400
CP 400Fabricante: Prológica Ind. e Com. de Computadores Ltda
País: Brasil
Linha: TRS 80 Color
Compatibilidade: TRS 80 Color
Linguagem: BASIC
Ano de lançamento: 1984
Processador: 6809E Motorola, de 8 bits
Clock: 0,895 MHz
Memória RAM: 16 Kbytes, expansão para 64 Kbytes
Memória ROM: 16 Kbytes
Tela modo texto: 16 linhas x 32 colunas
Modelos: CP 400, CP 400 II

O CP 400 consta de um console de plástico prateado, contendo toda a parte eletrônica da CPU, o teclado e um encaixe lateral para cartuchos de ROM. O processador é o Motorola 6809E, de 8/16 bits, operando à velocidade de 0,895MHz, havia a possibilidade de aumento até 1,6 MHz.

A memória RAM do CP 400 podia ser adquirida em duas configurações: 16 ou 64 Kbytes. Os usuários de máquinas de 16 Kbytes podiam expandir a memória com um kit. Para operação com disquetes era necessário RAM de 64 Kbytes.

CP 400 Color IINa parte traseira do console ficam os conectores para fonte de alimentação, TV, monitor de vídeo, gravador cassete, joysticks, porta de comunicação (porta serial RS-232C) e interruptores de força e de seleção do canal UHF da TV (3 ou 4). Na parte direita do teclado, existe um recesso e um conector múltiplo para o acoplamento de cartuchos de ROM, com capacidade total de até 16 Kbytes.

A Prológica lançou mais tarde o CP 400 II cuja maior diferença era o teclado mais profissional, parecido com o teclado de um notebook.


TECLADO
O teclado é mecânico simplificado (tipo chiclete), de acionamento por contato, com 55 teclas. Não há teclas de acentuação da língua portuguesa, mas todos os caracteres ASCII (inclusive letras minúsculas) podem ser acessados através do teclado. Duas teclas RESET vermelhas devem ser pressionadas em conjunto para inicializaçáo do sistema monitor.


VÍDEO
O CP 400 dispõe de saídas em paralelo, para conexão a uma TV comum (tipo PAL/M, entrada através da antena RF/UHF por cabo equalizado) e a um monitor de vídeo composto (os dois podem ser ligados simultaneamente). Os efeitos sonoros é feito através do alto-falante da própria TV.

O CP 400 tem um modo de texto e cinco modos diferentes de gráficos, em duas ou quatro cores, de resolução média.
- modo texto: formato de 16 linhas por 32 colunas, cor de fundo e de frente selecionáveis entre nove tonalidades. Existem 16 caracteres semigráficos imprimíveis, que são uma combinação de quatro pixels por caractere.
- modo gráfico de baixa resolução: pode ser misturado com texto, definição de 32 linhas por 64 colunas.
- modos gráficos de resolução média (cinco): selecionáveis por software, que representam uma combinação entre três modos de resolução (128x96, 128x192 e 256x192), com dois modos de cor (duas ou quatro cores).


PERIFÉRICOS
No gravador cassete os programas podem ser gravados separadamente, a 1.500 bauds. O controlador dispõe de três fios de conexão para o gravador: leitura (EAR), gravação (AUX ou MIC) e controle do motor do gravador (REMOTE). O interpretador BASIC dispõe de poderosos recursos para efetuar o tratamento de arquivos sequenciais em fita.

Outro recurso de memória acessória é o cartucho de ROM, pré-gravado pelo fabricante ou fornecedores de software, tem os aplivativos e utilitários imediatamente disponível para o processador, sem tempo de espera de carregamento.

O CP 400 também pode receber de uma a duas unidades de discos flexíveis de 5 1/4 polegadas, face simples, densidade dupla, com 156 Kbytes de capacidade. A conexão é feita através do conector de cartuchos.

Em janeiro de 1986, durante um torneio internacional de boliche realizado em São Paulo, foi utilizado um CP 400 para controlar a pontuação dos jogadores. Foi um sucesso, mas cada jogador tinha um número específico e não o seu nome cadastrado no programa que controlava as jogadas. Esse recurso visava a economia de caracteres do CP 400. Se usasse o nome de todos os inscritos, a memória de 64 Kb seria insufuciente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Recuperar ou quebrar senha do Windows XP


Quem já passou por esta situação sabe o quanto é desesperador perder a senha do administrador do Windows XP. Ainda mais se for no trabalho, isso poderia custar seu emprego. Felizmente tem salvação, e ela vem através de uma dica bem simples que requer apenas baixar um programa grátis e gravá-lo num cd.

Vamos aos passos:

1. Programas necessários:

Baixe o ophcrack live cd, um programa grátis que vai fazer o serviço. Na verdade o que você vai baixar é uma imagem de um CD.

2. Gravar a imagem do ophcrack para um CD. Use o Nero, Roxio ou o programa que possa gravar um arquivo de imagem para o CD. Se você não sabe como fazer isso veja no guia do hardware o tutorial “como gravar iso em cd” para maiores informações.

3. O computador que tem o Windows deverá dar o boot através deste CD que você gravou. Se ele não inicia pelo CD, mude isso na BIOS. Para acessar a BIOS geralmente você deve ter que pressionar a tecla DEL ou F2, F11 ou F12 (dependendo do seu computador). No painel da BIOS vá no que chamam de “BOOT ORDER” (ordem de boot).

4. Quando der boot e iniciar pelo CD, você verá que uma versão do Linux será carregada. Esta versão pega as senhas de até 14 dígitos. Depois que o programa encontrar as senhas, irá coloca-las numa coluna chamada “net password”.

5. Fim. Em menos de 10 minutos você recuperou as senhas do seu Windows XP.

http://www.youtube.com/watch?v=IN9n-YeI0y4&feature=player_embedded#!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PCWARE IPM31, placa-mãe brasileira com ótimo custo-benefício


PCWARE IPM31Para quem está pensando em montar um micro BBB – Bom, Bonito e Barato, sugiro começar pela placa-mãe PCWARE IPM31. O componente mais importante de um computador de mesa é a placa-mãe e o por sua vez o componente mais importante da placa-mãe é o chipset, que como o nome sugere, é o conjunto de chips responsável pelas características da placa-mãe. Esta placa é baseada no chipset G31, que não é o mais moderno e poderoso do mercado, mas permite o uso de vários tipos de processadores Intel, desde o Celeron até os modernos Core 2 Quad. É claro que existem opções no mercado mais sofisticadas, mas o preço desta placa-mãe é bastante razoável ficando na faixa de R$ 150/R$ 200. Além disso, a placa é fabricada no Brasil pela Digitrone conta com garantia e assistência técnica em todo território nacional. Para quem ainda não conhece, a Digitron é uma empresa nacional, com fábrica em Manaus e que produz placas da conhecida Gigabyte para o mercado brasileiro.

As principais especificações técnicas da placa são:

  • Processador suportados: quase todos os compatíveis com soquete LGA775 ou seja: Core™2 Quad, Core™2 Duo, Pentium® Dual Core™, Pentium D e Celeron®.
  • FSB: 1333/1066/800 MHz
  • Chipset: Northbridge Intel® G31, Southbridge Intel® ICH7
  • Formato: micro ATX: 244mm x 208mm
  • Slots de Expansão: 1 slot PCI Express x16, 1 slot PCI Express x1 e 2 slots PCI
  • Memórias: 2 slots DIMM, Dual-Channel DDR2 800/667/533 MHz
  • Conectores: 1 conector IDE Ultra DMA 100/66/33, 4 conectores SATA 3.0 Gb/s, 1 PS/2 para mouse, 1 PS/2 para teclado, 1 porta serial, 1 porta paralela, 1 VGA, 6 USB 2.0 (4 no painel traseiro e 2 conexões internas), conexão LAN RJ45
  • Placa de som: Áudio de Alta Definição com 6 canais Chip Realtek ALC662
  • Placa de vídeo: Vídeo integrado Intel® Graphics Media Accelerator 3100 (compatível com DirectX 9.0, até 256MB de memória de vídeo compartilhada).

Não pude fazer um teste mais detalhado da plataforma, mas a placa se saiu muito bem nos testes básicos. O desempenho é compatível com as placas baseadas no chipset G31 e não fica muito atrás do desempenho de placas com chipsets mais modernos e sofisticados. Não tenho do que reclamar do conjunto. Usuários mais exigentes podem sentir falta de um maior número de conexões, portas SATA com mais recursos (RAID, etc.), porém temos que levar em conta que esta placa não é destinada aos entusiastas e sim aos usuários “normais”. Com certeza é uma ótima opção para quem quer montar um bom micro gastando pouco

Como funcionam as placas - mães

Introdução

Se você já viu um computador por dentro, já reparou na peça que conecta todos os demais componentes: a placa-mãe. Uma placa-mãe permite que todas as partes de seu computador recebam energia e comuniquem-se entre si. As placas-mãe evoluíram bastante nos últimos vinte anos. As primeiras placas tinham poucos componentes funcionais. A placa-mãe do primeiro IBM PC tinha somente um processador e slots. Os usuários conectavam componentes como controladoras de discos rígidos e memória nos slots. Hoje, as placas-mãe ostentam uma variedade de itens embutidos nela que afetam diretamente a capacidade e potencial de atualizações do computador. Neste artigo, veremos os componentes gerais de uma placa-mãe.


Uma placa-mãe moderna
O computador precisa ter uma placa-mãe para funcionar. Sua principal função é abrigar o chip do microprocessador do computador e permitir que tudo se conecte a ele. Tudo o que faz o computador melhorar sua performance faz parte da placa-mãe ou se conecta nela via um slot ou uma porta.
O formato e o desenho de uma placa-mãe é chamado de tamanho físico. O tamanho físico influi onde os componentes devem se encaixar e na forma do gabinete. Existem milhares de tamanhos físicos específicos que as placas-mãe usam para que possam se encaixar dentro de gabinetes padrão. Para uma comparação de tamanhos físicos, passado e presente, veja esse site (em inglês) Motherboards.org.
O tamanho físico é somente um de muitos padrões que se aplicam às placas-mãe. Alguns outros são:
  • o soquete para o microprocessador determina que tipo deUnidade Central de Processamento (CPU) a placa-mãe usa;
  • o chipset faz parte do sistema lógico da placa-mãe e é geralmente feito de duas partes: a ponte norte e a ponte sul. Essas duas "pontes" conectam a CPU a outras partes do computador;
  • o chip da memória BIOS (Basic Input/Output System) controla a maioria das funções básicas do computador e realiza um auto-teste toda vez que você o liga. Alguns sistemas tem BIOS duplas, que fornecem um backup no caso de um deles falhar ou no caso de erro durante a atualização;
  • o chip do relógio de tempo real é um chip que funciona operado por bateria (em inglês) e mantém as configurações e o tempo (data/hora) do sistema.

Os slots e portas encontrados na placa-mãe incluem:

Algumas placas-mãe também têm novos avanços tecnológicos:

  • RAID (Redundant Array of Independent Discs) permitem que o computador reconheça diversos discos rígidos como sendo um único;
  • PCI Express é um novo protocolo que atua mais como uma rede do que um barramento. Ele pode eliminar a necessidade de outras portas, incluindo a porta AGP;
  • ao invés de placas plug-ins, algumas placas-mãe já vem com som, vídeo e rede embutidos ou outros periféricos.


Uma placa-mãe com Soquete 754

Muitas pessoas pensam na CPU como uma das partes mais importantes de um computador. Veremos como isso afeta o resto do computador nas próximas seções.

Saquetes e CPUs

A CPU é a primeira coisa que vêm em mente quando muitas pessoas pensam sobre a velocidade e performance de um computador. Quanto mais rápido é o processador, mais rápido o computador consegue "pensar". Antigamente, todos os processadores tinham o mesmo conjunto de pinos que conectavam a CPU à placa-mãe, chamado de Pin Grid Array (PGA). Esses pinos se encaixavam em um soquete conhecido como Soquete 7. Isso significa que qualquer processador se encaixava em qualquer placa-mãe.


Uma placa-mãe Soquete 939

Hoje, contudo, os fabricantes de CPU, Intel e ADM, usam uma variedade de PGAs, onde nenhum se encaixa no Soquete 7. Enquanto os microprocessadores avançam, eles precisam de mais pinos para lidar com novas características e também com o intuito de fornecer mais energia para o chip.

As configurações atuais do soquete são nomeadas de acordo com os números de pinos no PGA. Os mais comuns são:

  • soquete 478 - para processadores Pentium e Celerom mais antigos;
  • soquete 754 - para processadores AMD Sempron e alguns processadores AMD Athlon;
  • soquete 939 - para processadores AMD Athlon mais recentes e mais rápidos
  • soquete AM2 - para os mais novos processadores AMD Athlon;
  • soquete A - para processadores AMD Athlon mais antigos.


Uma placa-mãe com soquete LGA755

A mais nova CPU da Intel não tem PGA. Ao invés disso, ela tem um LGA também conhecido como soquete T. LGA que quer dizer Land Grid Array. Um LGA é diferente de um PGA, pois os pinos fazem parte do soquete e não da CPU.

Qualquer pessoa que já tiver uma CPU específica em mente, deve escolher uma placa-mãe baseada naquela CPU. Por exemplo, se você quer usar um dos novos chips feitos pela Intel ou AMD, deve selecionar uma placa-mãe com o soquete correto para aqueles chips. As CPUs não vão se encaixar em soquetes que não combinam com seus PGAs.

A CPU se comunica com outros elementos na plca-mãe por meio do chipset. Veremos a seguir os chipsets com maiores detalhes.

Chipsets

O chipset é a "cola" que conecta o microprocessador ao resto da placa-mãe, e assim, ao resto do computador. Em um PC, ele consiste em duas partes básicas, a ponte norte e a ponte sul. Todos os diversos componenetes do computador se comunicam com a CPU pelo chipset.


O chipset conecta a CPU às outras partes do computador

A ponte norte se conecta diretamente ao processador via barramento frontal (FSB- Front Side Bus), também conhecido como barramento externo. Um controlador de memória está localizado na ponte norte, onde a CPU consegue um acesso rápido à memória. A ponte norte também se conecta ao AGP ou ao barramento PCI Express e à própria memória.

A ponte sul é mais lenta do que a ponte norte, e a informação da CPU tem que ir pela ponte norte antes de chegar à ponte sul. Outros barramentos se conectam à ponte sul ao barramento PCI, às portas USB e às conexões de dísco rígido IDE ou SATA.

As seleções de chipset e CPU caminham juntas, porque os fabricantes otimizam os chipsets para funcionarem em específicas CPUs. O chipset é uma parte integrada da placa-mãe e não deve ser removido ou atualizado. Isso significa que os soquetes das placas-mãe não têm somente que se encaixar à CPU. Os chipsets das placas-mãe tem que funcionar de forma otimizada com a CPU.

Na próxima seção, falaremos sobre barramentos, memória e outras características que compõem a placa-mãe.