sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PCWARE IPM31, placa-mãe brasileira com ótimo custo-benefício


PCWARE IPM31Para quem está pensando em montar um micro BBB – Bom, Bonito e Barato, sugiro começar pela placa-mãe PCWARE IPM31. O componente mais importante de um computador de mesa é a placa-mãe e o por sua vez o componente mais importante da placa-mãe é o chipset, que como o nome sugere, é o conjunto de chips responsável pelas características da placa-mãe. Esta placa é baseada no chipset G31, que não é o mais moderno e poderoso do mercado, mas permite o uso de vários tipos de processadores Intel, desde o Celeron até os modernos Core 2 Quad. É claro que existem opções no mercado mais sofisticadas, mas o preço desta placa-mãe é bastante razoável ficando na faixa de R$ 150/R$ 200. Além disso, a placa é fabricada no Brasil pela Digitrone conta com garantia e assistência técnica em todo território nacional. Para quem ainda não conhece, a Digitron é uma empresa nacional, com fábrica em Manaus e que produz placas da conhecida Gigabyte para o mercado brasileiro.

As principais especificações técnicas da placa são:

  • Processador suportados: quase todos os compatíveis com soquete LGA775 ou seja: Core™2 Quad, Core™2 Duo, Pentium® Dual Core™, Pentium D e Celeron®.
  • FSB: 1333/1066/800 MHz
  • Chipset: Northbridge Intel® G31, Southbridge Intel® ICH7
  • Formato: micro ATX: 244mm x 208mm
  • Slots de Expansão: 1 slot PCI Express x16, 1 slot PCI Express x1 e 2 slots PCI
  • Memórias: 2 slots DIMM, Dual-Channel DDR2 800/667/533 MHz
  • Conectores: 1 conector IDE Ultra DMA 100/66/33, 4 conectores SATA 3.0 Gb/s, 1 PS/2 para mouse, 1 PS/2 para teclado, 1 porta serial, 1 porta paralela, 1 VGA, 6 USB 2.0 (4 no painel traseiro e 2 conexões internas), conexão LAN RJ45
  • Placa de som: Áudio de Alta Definição com 6 canais Chip Realtek ALC662
  • Placa de vídeo: Vídeo integrado Intel® Graphics Media Accelerator 3100 (compatível com DirectX 9.0, até 256MB de memória de vídeo compartilhada).

Não pude fazer um teste mais detalhado da plataforma, mas a placa se saiu muito bem nos testes básicos. O desempenho é compatível com as placas baseadas no chipset G31 e não fica muito atrás do desempenho de placas com chipsets mais modernos e sofisticados. Não tenho do que reclamar do conjunto. Usuários mais exigentes podem sentir falta de um maior número de conexões, portas SATA com mais recursos (RAID, etc.), porém temos que levar em conta que esta placa não é destinada aos entusiastas e sim aos usuários “normais”. Com certeza é uma ótima opção para quem quer montar um bom micro gastando pouco

Como funcionam as placas - mães

Introdução

Se você já viu um computador por dentro, já reparou na peça que conecta todos os demais componentes: a placa-mãe. Uma placa-mãe permite que todas as partes de seu computador recebam energia e comuniquem-se entre si. As placas-mãe evoluíram bastante nos últimos vinte anos. As primeiras placas tinham poucos componentes funcionais. A placa-mãe do primeiro IBM PC tinha somente um processador e slots. Os usuários conectavam componentes como controladoras de discos rígidos e memória nos slots. Hoje, as placas-mãe ostentam uma variedade de itens embutidos nela que afetam diretamente a capacidade e potencial de atualizações do computador. Neste artigo, veremos os componentes gerais de uma placa-mãe.


Uma placa-mãe moderna
O computador precisa ter uma placa-mãe para funcionar. Sua principal função é abrigar o chip do microprocessador do computador e permitir que tudo se conecte a ele. Tudo o que faz o computador melhorar sua performance faz parte da placa-mãe ou se conecta nela via um slot ou uma porta.
O formato e o desenho de uma placa-mãe é chamado de tamanho físico. O tamanho físico influi onde os componentes devem se encaixar e na forma do gabinete. Existem milhares de tamanhos físicos específicos que as placas-mãe usam para que possam se encaixar dentro de gabinetes padrão. Para uma comparação de tamanhos físicos, passado e presente, veja esse site (em inglês) Motherboards.org.
O tamanho físico é somente um de muitos padrões que se aplicam às placas-mãe. Alguns outros são:
  • o soquete para o microprocessador determina que tipo deUnidade Central de Processamento (CPU) a placa-mãe usa;
  • o chipset faz parte do sistema lógico da placa-mãe e é geralmente feito de duas partes: a ponte norte e a ponte sul. Essas duas "pontes" conectam a CPU a outras partes do computador;
  • o chip da memória BIOS (Basic Input/Output System) controla a maioria das funções básicas do computador e realiza um auto-teste toda vez que você o liga. Alguns sistemas tem BIOS duplas, que fornecem um backup no caso de um deles falhar ou no caso de erro durante a atualização;
  • o chip do relógio de tempo real é um chip que funciona operado por bateria (em inglês) e mantém as configurações e o tempo (data/hora) do sistema.

Os slots e portas encontrados na placa-mãe incluem:

Algumas placas-mãe também têm novos avanços tecnológicos:

  • RAID (Redundant Array of Independent Discs) permitem que o computador reconheça diversos discos rígidos como sendo um único;
  • PCI Express é um novo protocolo que atua mais como uma rede do que um barramento. Ele pode eliminar a necessidade de outras portas, incluindo a porta AGP;
  • ao invés de placas plug-ins, algumas placas-mãe já vem com som, vídeo e rede embutidos ou outros periféricos.


Uma placa-mãe com Soquete 754

Muitas pessoas pensam na CPU como uma das partes mais importantes de um computador. Veremos como isso afeta o resto do computador nas próximas seções.

Saquetes e CPUs

A CPU é a primeira coisa que vêm em mente quando muitas pessoas pensam sobre a velocidade e performance de um computador. Quanto mais rápido é o processador, mais rápido o computador consegue "pensar". Antigamente, todos os processadores tinham o mesmo conjunto de pinos que conectavam a CPU à placa-mãe, chamado de Pin Grid Array (PGA). Esses pinos se encaixavam em um soquete conhecido como Soquete 7. Isso significa que qualquer processador se encaixava em qualquer placa-mãe.


Uma placa-mãe Soquete 939

Hoje, contudo, os fabricantes de CPU, Intel e ADM, usam uma variedade de PGAs, onde nenhum se encaixa no Soquete 7. Enquanto os microprocessadores avançam, eles precisam de mais pinos para lidar com novas características e também com o intuito de fornecer mais energia para o chip.

As configurações atuais do soquete são nomeadas de acordo com os números de pinos no PGA. Os mais comuns são:

  • soquete 478 - para processadores Pentium e Celerom mais antigos;
  • soquete 754 - para processadores AMD Sempron e alguns processadores AMD Athlon;
  • soquete 939 - para processadores AMD Athlon mais recentes e mais rápidos
  • soquete AM2 - para os mais novos processadores AMD Athlon;
  • soquete A - para processadores AMD Athlon mais antigos.


Uma placa-mãe com soquete LGA755

A mais nova CPU da Intel não tem PGA. Ao invés disso, ela tem um LGA também conhecido como soquete T. LGA que quer dizer Land Grid Array. Um LGA é diferente de um PGA, pois os pinos fazem parte do soquete e não da CPU.

Qualquer pessoa que já tiver uma CPU específica em mente, deve escolher uma placa-mãe baseada naquela CPU. Por exemplo, se você quer usar um dos novos chips feitos pela Intel ou AMD, deve selecionar uma placa-mãe com o soquete correto para aqueles chips. As CPUs não vão se encaixar em soquetes que não combinam com seus PGAs.

A CPU se comunica com outros elementos na plca-mãe por meio do chipset. Veremos a seguir os chipsets com maiores detalhes.

Chipsets

O chipset é a "cola" que conecta o microprocessador ao resto da placa-mãe, e assim, ao resto do computador. Em um PC, ele consiste em duas partes básicas, a ponte norte e a ponte sul. Todos os diversos componenetes do computador se comunicam com a CPU pelo chipset.


O chipset conecta a CPU às outras partes do computador

A ponte norte se conecta diretamente ao processador via barramento frontal (FSB- Front Side Bus), também conhecido como barramento externo. Um controlador de memória está localizado na ponte norte, onde a CPU consegue um acesso rápido à memória. A ponte norte também se conecta ao AGP ou ao barramento PCI Express e à própria memória.

A ponte sul é mais lenta do que a ponte norte, e a informação da CPU tem que ir pela ponte norte antes de chegar à ponte sul. Outros barramentos se conectam à ponte sul ao barramento PCI, às portas USB e às conexões de dísco rígido IDE ou SATA.

As seleções de chipset e CPU caminham juntas, porque os fabricantes otimizam os chipsets para funcionarem em específicas CPUs. O chipset é uma parte integrada da placa-mãe e não deve ser removido ou atualizado. Isso significa que os soquetes das placas-mãe não têm somente que se encaixar à CPU. Os chipsets das placas-mãe tem que funcionar de forma otimizada com a CPU.

Na próxima seção, falaremos sobre barramentos, memória e outras características que compõem a placa-mãe.

Placa Mãe

A placa mãe (motherboard) é uma placa de circuito impresso (PCB), que conecta o processador, memória e todos os seus cartões de expansão em conjunto para montar um PC
A mairoria das placas mãe feitas hoje são ATX. UMa placa mãe ATX tem o padrão I / o (input / Output), conestores, como portas PS / 2, portas USB, porta paralela, porta serial, etc, construída para a placa mãe. Ao lado esta um foto de uma placa mãe moderna
Como você pode ver a partir da imagem, a placa-mãe vem com cartão de expansão vários slots e conectores. Ele vem com 4 diferentes slots de expansão de 2 PCI e 2 slots PCI Express.

O slot PCI é onde você iria ligar cartões tais como placa de som, modem, placa tv etc
O slot PCI Express é o lugar onde você deseja ligar uma placa gráfica PCI-E. Esta particular motherboard permite ter duas placas gráficas numa configuração SLI ou Crossfire.

O outro inclui conectores Intel Socket LGA 1366, Memória DDR3 slots, ATX 2,0 24pin poder conector. SATA conector para ligar o seu disco rígido, DVD-ROM, etc

Guia de Placas MÃE.

Placa-mãe , também denominada mainboard ou motherboard , é uma placa de circuito impresso eletrônico/electrónico. É considerado o elemento mais importante de um computador , pois tem como função permitir que o processador se comunique com todos os periféricos instalados. Na placa-mãe encontramos não só o processador, mas também a memória RAM , os circuitos de apoio , as placas controladoras , os conectores do barramento PCI e os chipset , que são os principais circuitos integrados da placa-mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes.

Componentes de uma placa-mãe
Alguns componentes pode variar de fabricantes e modelos.

:-Slots

Slot ,ranhura, fenda, conector, encaixe ou espaço. Sua função é ligar os perifericos ao barramento e suas velocidades são correspondentes as do seus respectivos barramentos. Nas placas-mãe são encontrados vários slots para o encaixe de placas (vídeo, som, modem e rede por exemplo).

Alguns exemplos de slots:

  • ISA (Industry Standard Architecture): Que é utilizado para conectar periféricos lentos, como a placa de som e fax modem. (16 bits baixa velocidade)
  • PCI: Utilizado por periféricos que demandem velocidade, como a placa de vídeo. (32 bits, alta velocidade)
  • AGP (Accelerated Graphics Port): Utilizado exclusivamente por interface de vídeos 3D, é o tipo de slot mais rápido do micro. (32 bits, alta vel
:-Conectores

Um conector é um dispositivo que efetua a ligação entre uma porta de saída de um determinado equipamento e a porta de entrada de outro.

Existem conectores machos (se apresentam pinos) e conectores fêmeas (se apresentarem orificios onde se encaixam os pinos dos conectores machos), e podemos tambem encontrar varios tipos diferentes de conectores. Os mais conhecidos são os RCA que são geralmente utilizados para fazer a ligação entre aparelhos de TV , Videocassetes , DVD Players , e até mesmo placas de video de Computadores . Tambem existe conectores de cabos de rede de computador , conectores VGA (mais utilizados para conectar a placa de video de um computador à um monitor), conectores SVGA(Tambem utilizados para conecão entre placas de video de computadores e monitores, porem tambem pode conectar TV´s, projetores, DVD´s.

Atualmente os conectores estão começando a serem substituidos graças a tecnologia wireless (Interligação sem fio de equipamentos). Hoje podemos encontrar no mercado varios equipamentos com esta tecnologia desde placas de rede, caixas de som, mouses, teclados, microfones, DVD´s, TV´s, Videogames.

:-PortasAs portas são responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador, geralmente tem o nome de com 1 , com 2 , etc. Apesar que os computadores atualmente recebam apenas com 1 (física) em sua grande maioria, virtualmente, podemos criar infinitas portas com 2 a com 999999999 , por exemplo.
:-Bios

BIOS , é a sigla para Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída) que por vezes é erradamente descrito como sendo Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado). O BIOS é o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua função primária é preparar a máquina para que o sistema operacional , que pode estar armazenado em diversos tipos de dispositivos ( discos rígidos , disquetes , CDs , etc) possa ser executado. O BIOS é armazenado num chip ROM ( Read-Only Memory , Memória de Somente Leitura) localizado na placa-mãe , chamado ROM BIOS .

:-Chipset

De uma forma geral, um chipset ( anglicismo que significa grupo de chips ) é o cérebro de uma placa de circuitos .

Na informática , é o cérebro da placa mãe , se dividindo entre "ponte norte" ( north bridge , controlador central) e "ponte sul" ( south bridge , controlador de periféricos). A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias , e em alguns casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express . Já a ponte sul, abriga os controladores de HDs ( ATA /IDE e SATA ), portas USB , paralela , PS/2 , serial , os barramentos PCI e ISA , que já não é usado mais em placas-mãe modernas.

Muitas vezes, como em algumas implementações de controladores para processadores AMD K8 (Athlon 64 e Athlon X2, nos quais o controlador de memória está embutido no processador ), as duas pontes ( bridges ) são substituídas por um único chip, o que reduz custos para os fabricantes.

Chipset é o nome que damos ao conjunto de circuitos de apoio utilizados na placa-mãe. Há diversos fabricantes de chipsets no mundo, como a Intel, a VIA Technologies, a SiS, a ALi, a OPTi,a NVidia, etc. O chipset é quem define, entre outras coisas, a quantidade máxima de memória RAM que uma placa-mãe pode ter, o tipo de memória que pode ser usada (SDRAM, DDR-SDRAM, Rambus, etc.),a frequência máxima das memórias e do processador e o padrão de discos rígidos aceitos (UDMA/33, UDMA/66, etc.).

Algumas pessoas desconhecem, mas placa-mãe tem marca. As marcas de placa-mãe mais conhecidas são Asus, ASRock, Abit, Soyo, Epox, Zida/Tomato, Pcchips, QDI, ECS, FIC, Tyan, Biostar, Soltek, Phitronics, Gigabyte, entre outras. É muito comum confundir a marca da placa-mãe com a marca do chipset. Por exemplo, pelo fato de uma placa-mãe usar chipset SiS, isto não significa que a placa foi produzida por essa empresa, pois a SiS fabrica apenas os circuitos usados por motherboards, mas não fabrica placas.

Muitas vezes, ocorre de nos depararmos com placas aparentemente “sem marca” sendo vendidas no Mercado. Na realidade, estas placas têm marca, sim, mas possivelmente o vendedor a desconhece. Para descobrir a marca de uma placa-mãe, você pode usar programas como o CTBios e o Hwinfo, ambos disponíveis em http://www.clubedohardware.com.br/download.html . Podemos classificar motherboards de acordo com o socket (socket370, socket A, socket 478, etc.), o seu chipset, ou seja, com o conjunto de circuitos da placa-mãe, além do tamanho do cache de memória externo, se a motherboard for do tipo socket 7 ou super 7.

|ChipSet| A pricipal característica de uma placa mãe é seu chipset.Chipset é o nome que damos ao conjunto de circuitos de apoio utilizados na placa mãe.Uma das varias funções deste circuito ,é definir a quantidade de memoria RAM que poderá ser usada e o padrão de discos rígidos (HD's) aceitos

A série ASUS A7N8X-X apresenta um Custo x Beneficio incrível. A A7N8X-X, usando o chipset nForce2 400, esta pronta para os novos processadores Athlon XP com 400MHz FSB.

A7N8X-X fornece uma experiência áudio/vídeo revolucionária.

A A7N8X-X Inclui também outras tecnologias líderes da indústria, como interface gráfica AGP 8X, memória DDR400, áudio de 6 canais integrado e muito mais. Performance excepcional para jogos 3D, mídia digital, e produtividade de escritório.



400 MHz FSB Support

A DDR400 (3200), é o último e o mais rápido padrão de memória DDR, suporta velocidades até 3.2GB/s para fornecer uma alta performance no sistema.
Tecnologia AGP 8X

AGP8X (AGP 3.0) é a próxima geração de interface VGA que fornece performance gráfica melhorada com largura de banda até 2.12GB/s e atinge o dobro da velocidade do AGP 4X.



Suporta DDR400 (PC3200)

A DDR400 (3200), é o último e o mais rápido padrão de memória DDR, suporta velocidades até 3.2GB/s para fornecer uma alta performance no sistema.
ASUS C.O.P (CPU Proteção de superaquecimento)

ASUS C.O.P. (CPU Proteção de superaquecimento) é um circuito de proteção no hardware que automaticamente desliga o sistema antes que a temperatura seja o suficiente para danificar permanentemente o processador.
Áudio de 6 canais
O A7N8X utiliza o chipset onboard Realtek ALC650 audio CODEC que lhe permite desfrutar da alta qualidade de áudio sem a necessidade de comprar placas de som adicionais.
Suporta USB 2.0
USB 2.0 é a conectividade standard mais recente para a próxima geração de componentes e periféricos. Compatível com os periféricos atuais USB 1.1. A USB 2.0 permite velocidades de transferências até 40 vezes mais rápida, 480Mb/s, para fácil conectividade e transferências de dados a uma velocidade ultra-rápida.
Tecnologia ASUS Q-Fan
O ruído constante gerado pelas ventoinhas de resfriamento é algo do passado graças à tecnologia ASUS Q-Fan, que ajusta automaticamente a velocidade das ventoinhas de acordo com a carga do sistema para garantir uma operação silenciosa, fresca e eficiente.
Confiabilidade ASUS
Todas as placas-mães ASUS são projetadas e testadas para alcançarem os mais altos padrões de qualidade. As respostas do suporte técnico e os freqüentes updates da BIOS e drivers garantem que receba a mais rápida e confiável performance.

Placa Mãe Asus P5B Wi-Fi Deluxe Intel LGA775 Chipset P965, p/ Core2 Duo Pentium D Pentium 4, Dual-channel DDR2 800/667/533, SATA 3Gb/s, Raid, PCI-E x16, ATI CrossFire Wi-Fi


As placas mãe são a unidade central de todo computador moderno. Nelas se concentram o Processador, BIOS, interfaces IDE, chipsets, slots de memória, cache, e outra infinidade de componentes, até mesmo placas de vídeo, áudio e modem são incluídos em alguns modelos.

Como elas variam muito de qualidade e não tanto no preço, vale muito a pena comparar antes de comprar um modelo mais barato. Para começar, aconselho e evitar as placas mãe que já incluem placas de vídeo, áudio ou modem, pois quase sempre são de baixa qualidade e apresentam performance ruim.

Em 1° lugar você deve saber que processador quer usar no seu computador para poder escolher uma placa mãe compatível com ele e com o slot apropriado para encaixá-lo nela.

Dependendo do chipset da placa mãe seu desempenho e compatibilidade com processadores diferentes muda muito, o que torna para mim o chipset o 2° lugar na importância de se optar por uma placa mãe. Por exemplo, placas para Pentium II com chipset Intel BX suportam além dos Pentium II os novos Pentium III, ao contrário das com chipset Intel LX que só suportam os Pentium II. Ou seja, quem gastou um pouco mais na placa mãe pode mudar para o Pentium III sem ter que mudar a placa mãe, economizando tempo, trabalho e dinheiro. Além disso, placas mãe com o mesmo processador e com chipsets diferentes apresentam performance diferente, o que torna um chipset melhor e um pouco mais caro a melhor escolha.

Em 3° lugar, escolha uma placa mãe de marca como Asus, Abit, Diamond (Micronics), Shuttle e outras, que são de boa qualidade. Nunca se esqueça de comprar sempre que possível a sua placa-mãe lacrada, e muito importante: nunca compre sem o manual !!!. É o manual que mostra a localização dos jumpers (se existirem) e dá informações preciosas quanto à instalação, compatibilidade, etc. Algumas placas-mãe atuais são "jumperless" ou seja, não requerem jumpers para escolha do processador instalado nem para o cache, etc. Fazem isso automaticamente, sem intervenção do usuário ou através do bios.

Para quem não sabe o que são jumpers: são peças pequenas (e muito fáceis de perder) de plástico, com interior com contatos de metal. Eles são feitos para encaixar-se em dois pequenos contatos de metal na placa-mãe ou em qualquer outra placa que necessite deles. Eles servem para, por exemplo, você indicar para a placa mãe se está sendo instalado um processador Intel ou AMD, ou qual a sua freqüência em MHz. Observe o esquema abaixo:

Jumper

Na verdade, o jumper é um interruptor, que permite a passagem ou não de corrente elétrica através de sua presença (passa corrente) ou sua ausência (não passa corrente). O objetivo é geralmente prover informações à placa que são vitais a seu funcionamento, sem precisar de software.

Também muito importante, escolha sempre uma placa-mãe com flash bios, ou seja, com o bios atualizável. Assim, futuramente sua placa-mãe poderá até suportar novos processadores ainda não lançados através de um update no bios. Mas cuidado !!! Apenas faça um update no bios se souber o que está fazendo, e de preferência com um no-brake, pois se faltar luz no meio do update, talvez sua placa-mãe esteja perdida ! Mas as chances disso acontecer são muito remotas, pois o processo leva apenas alguns segundos.

Esquema de placa mãe Pentium II:


Como podemos ver, trata-se de uma placa-mãe moderna, com 4 soquetes DIMM para memória RAM, formato ATX (específico para fontes e gabinetes ATX) e slot para placa de vídeo AGP.

Repare que recentemente há cada vez mais slots PCI e menos slots Vesa/Isa. Isso é bom, pois os slots PCI são muito superiores em performace que os Vesa; quem já comparou um modelo de placa de vídeo igual mas que tivesse versões Vesa e PCI (como por exemplo uma Trident 1MB) sabe do que estou falando. Essa placa-mãe por exemplo, traz apenas 2 slots Vesa/Isa, que muito provavelmente serão usados por uma placa de som e um modem, porque apesar de já existirem versões PCI para eles, ainda são largamente fabricados e/ou usados nas versões Vesa/Isa.
Hoje em dia já é possível usar placas-mãe totalmente PCI/AGP (sem a presença de slots ISA), e a tendência é de em pouco tempo todas serem assim.

Repare também o dissipador de calor em um dos chips do chipset dessa placa.

Os "jumpers" para o gabinete são na verdade os conectores que ligam-se aos comandos de RESET do gabinete e aos Leds do gabinete, as "luzes" que indicam Power, funcionamento do Hard Disk, etc

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

placa mãe super- aquecimento do chipset north bridge


Estou aqui com uma placa mãe AS ROCK Pescott533 aquecendoo chipset northbridge excessivamente
já tentei de todas as maneiras resolver o problema e não consigo ,devido ao problema de aque-
cimento o video on-board não funciona mais ,ai coloco uma placa de video off-board na entrada
pci e da video aparece a tela inicial da bios mostra hd , cd -rom tudo normalmente só que quando vou instalar qualquer sistema operacional não da certo. gostaria de alguma sugestão do
que possa ser util. obrigado !!!!

placa mãe não reconhece o HD


Nesta semana me deparei com o seguinte em uma manutenção , a fonte de alimentção havia queimado após uma queda de energia até ai tudo bem deu para resolver sem problema algum
resolvi dar uma preventiva no micro, limpei a placa mãe toda tirei todos o cabos flats dai tudo
normal ,montei tudo do jeito que estava ,liguei iniciou normalmente ,derepente reeniciou e a placa
mãe já na reconhecia o hd mais ,fiz muitos testes cheguei a cogitar que a bateria das bios estivesse
fraca , tentei configurar no setup . mas nada surtiu efeito ai resolvi testar outro hd , ai a placa o
reconheceu normalmente o seu jumper estava na posição cs ( cable select ) ai resolvi colocar na
posição cs funcionou normalmente .

O melhor esquema é deixar os hds juntos e o cd-rom separado, um hd jumpeado como master e outro como slave, tambem existem os macetes, o hd da ponta do cabo é o Masters o do meio o Slave, claro que isso pode mudar caso estejam jumpeados diferentemente, existe tambem o caso de se jumpear o master e retirar o jumper do slave caso não saiba como jumpea-lo para slave, para jumpear um hd é só seguir a ordem descrita em cima do hd ou proximo do jumper:
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Vejam nesta imagem acima que existem 3 tipos de configuração, MASTER (MA), SLAVE(SL) e CABLE SELECT(CS), e em alguns casos o dual Slave, no caso do Cabo select é a posição no cabo é quem ira mandar, o da ponta do cabo será o Master, existe tambem esta informação proximo ao jumper de configuração tanto em hds como no CD rom:
Imagem

Porem temos que levar bastante em consideração o lado em que o cabo é conectado no dispositivo, alguns cabos não tem a saliencia no seus conectores para evitarem o encaixe de ponta cabeça dai o macete é que o lado com a faixa vermelha fique sempre voltado para o lado da alimentação eletrica do dispositivo, e na placa mãe este lado com a faixa vermelha deve ficar voltado para o lado do pino 1 do conector da placa mãe este pino é identificado impresso na placa mãe, porem no caso de drives de disquete deve ser observado que nem todos levam este padrão a sério, e por não haverem conectores padrão é muito comum a pessoa queimar este tipo de dispositivo se a pessoa ligar o micro e a luz do drive ficar acessa direto o dispositivo esta em curto o flat cable esta invertido, a dica que dou é observar a ranhura para encaixe dos conectores para que lado está e verificar no conector do cabo o lado em que deveria estar esta ranhura e efetuar a conexão, ligue o micro e verifique se não esta em curto, se não estiver o drive deve ascender e apagar, e só ascender somente quando for exigido alguma leitura do mesmo.

Vejam alguns tipos de cabos:
Imagem
Vejam que ja no sata a padronização do encaixe foi levado muito a sério:
Imagem
Desta forma acima o cabo alem de ser provido deste sistema de encaixe o cabo é protegido contra interferências, e o nivel de interferencias é diminuido ainda mais por ele trabalhar em modo serial, ou seja transmitindo um bit por vez, porem a clocks elevados, mais isso é outro caso, espero ter satisfeito as suas duvidas, qualquer outra duvida é só postar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A PCWare fornece BIOS errado em seu site.

OU: Atualizar por atualizar é uma tremenda roubada!
OU: Tá funcionando? Não mexa!

Eu recebi uma PCware 945GC-X para regravar o BIOS e fui avisado pelo Wagner (outro técnico, que deve ser o único "cliente" que tenho a ler este blog) de que a placa havia morrido após a instalação de um BIOS errado pelo seu cliente. Sintoma: liga o ventilador, mas nem mesmo bipa. Testei com uma placa de diagnóstico e vi que existia vida na motherboard, mas o teste parava com o código "45" no display.

Por precaução e para permitir um estudo posterior do problema, eu sempre leio o BIOS da placa (por mais corrompido que possa estar) antes de fazer a gravação do novo BIOS; e para a minha surpresa ele era byte-por-byte idêntico ao fornecido pela PCWarepara essa placa.

As seguintes hipóteses me ocorreram:
  1. Eu também estava baixando o BIOS no lugar errado;
  2. O BIOS disponibilizado pela PCWARE estava errado;
  3. Por uma enorme coincidência, a placa pifou logo após a gravação. Beeem improvável.
Então eu abri o arquivo fornecido pela PCware em um editor hexadecimal para ver se encontrava alguma pista e me surpreendi mais ainda ao dar de cara com isto:



"Lenovobios"? Desde quando a Lenovo fabrica (ou desenvolve BIOS de) placa-mãe?

A hipótese 2 ganhou força: Por mais absurdo que pareça, a PCware colocou um BIOS de notebook Lenovo no lugar do BIOS de sua motherboard. Não poderia encontrar um modo melhor de detonar remotamente o seu produto.

Por e-mail Wagner me disse que em funcionamento essa placa mostrava o logotipo de outro fabricante (na hora ele achou que fosse ECS) e sugeriu que eu procurasse por pistas na placa de quem poderia ser a verdadeira fábrica. Eu encontrei duas etiquetas com o código MS-7267-190, que de cara me pareceu um código MSI. Uma rápida pesquisa me levou à MSI 945GCM5-L V2 que, ignorando pequenos detalhes, era idêntica à placa nas minhas mãos.

Como eu cobro por operação de soldagem e esse tipo de chip (SPI flash SMD - Winbond 25X040) não pode ser colocado em soquete (não sem uma gambiarra), esperei autorização de Wagner para "chutar" e gravei o firmware mais recente da MSI.
Problema resolvido. Mas não graças à PCware




Problema resolvido. Mas não graças à PCware

A curiosa placa-mãe Foxconn LCIA (Lima).

Examinem com atenção esta foto:
Esta é possivelmente uma placa Mini-ITX.

Notem que:
  • Só há um slot para memória;
  • A placa é pouco maior que um módulo de RAM;
  • Só há um slot PCI e nenhum AGP ou PCIe;
  • Só dois conectores SATA e nenhum conector IDE ou de floppy;
  • Não há conector de porta paralela ou serial;
  • O processador aparentemente usa ventilação passiva. Não há cooler na foto, nem um modo óbvio de se fixar um.
O que realmente se destaca nessa placa (e é por isso que eu a estou mencionando aqui) é que apesar de ser limitadíssima fisicamente, consegue reproduzir um BDRIP x.264 de 1280x528 usando menos de 40% da CPU. Na primeira oportunidade (está no PC de um cliente) eu vou medir o seu consumo de energia e como ela se comporta com x.264 de 720p e 1080p. Eu quero julgar se essa placa serviria para se montar um HTPC caso se possua uma TV com entrada VGA.

A descrição completa dessa motherboard está aqui, onde você pode constatar que o processador é um Celeron 220 soldado. Tem drivers para Windows XP.

Esta placa é usada pelo menos nos seguintes PCs Compaq:
  • SG3415BR
  • SG3410BR
  • SG3611BR
Mas esses são desktops "normais" (grandes). Pelas suas dimensões, imagino que essa placa deve ser usada em outros modelos "compactos" da HP/Compaq também

Processadores: entendendo a memória cache


Apesar de toda a evolução a memória RAM continua sendo muito mais lenta que oprocessador. O principal motivo disso é que a memória depende do processo de carga e descarga do capacitor onde é armazenado o impulso elétrico, uma operação cuja velocidade está mais ligada às leis da física do que à técnica de fabricação.

Com o passar do tempo, diversos truques foram usados para aumentar a velocidade efetiva dos módulos de memória, incluindo o uso de múltiplas transferências por ciclo, pré-ativação de células que serão usadas nas leituras seguintes e assim por diante. Entretanto, apesar de todos os esforços, os processadores continuam a evoluir mais rápido e a diferença tende apenas a aumentar.

Se o desempenho do processador fosse atrelado ao desempenho da memória RAM, os PCs teriam estagnado na época do 486, já que simplesmente não faria sentido desenvolver processadores mais rápidos, apenas para que eles passassem esperar mais e mais ciclos pelas leituras na memória. A solução veio com a introdução da memória cache, que serve como um reservatório temporário de dados com grande possibilidade de serem usados pelo processador, reduzindo a percentagem de vezes em que ele precisa buscar informações diretamente na memória.

Mesmo sendo muito pequeno em relação à memória, o cache acaba fazendo uma enorme diferença devido à maneira como os processadores trabalham. Diferente dos chipsets dasplacas 3D e de outros dispositivos que manipulam grandes volumes de dados, realizando operações relativamente simples, os processadores manipulam volumes de dados relativamente pequenos, executando operações complexas. Em resumo, o processador é como um matemático, que lê uma equação e fica algum tempo trabalhando nela antes de escrever o resultado. Com isso, mesmo um cache pequeno é capaz de melhorar o desempenho de maneira considerável.

Diferente de um simples buffer (como os usados em gravadores de CD para evitar que você perca a mídia por interrupções na gravação), onde os dados entram e saem na mesma ordem, o cache é um dispositivo bem mais inteligente, que além das células de memória, inclui um controlador que monitora o trabalho do processador, coletando blocos de informações que são frequentemente acessados e antecipando sempre que possível a leitura de dados que serão necessários nos ciclos seguintes.

Em um exemplo tosco, você pode imaginar uma lanchonete onde 10 dos lanches respondem por 90% dos pedidos. Em vez de esperarem que os clientes peçam para só então começar a preparar os pedidos, os atendentes poderiam começar a preparar os lanches mais solicitados com antecedência (estilo McDonald's) para que os clientes recebam os pedidos mais rapidamente. Nesse caso, o tempo de preparo continua o mesmo, mas a espera para os clientes se torna muito menor.

A diferença fundamental entre a memoria cache e a memória RAM é o tipo de célula usado. A memória cache é formada por células de memória SRAM, que são tipicamente formadas por conjuntos de 6 transístores, onde 4 deles formam a estrutura que mantém a carga e os outros dois controlam o acesso para leitura e gravação. Se você pudesse olhar um chip de memória SRAM com um microscópio de elétrons, veria uma estrutura similar a essa:

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As células de memória SRAM são muito mais rápidas que as de memória RAM, mas são em compensação também muito mais caras, já que são necessários 6 transístores para cada bit de dados e mais um grande número de trilhas e circuitos adicionais. Em teoria, seria possível criar PCs que utilizassem apenas memória SRAM em vez de memória RAM, mas o custo seria proibitivo. Em vez disso, são usados pequenos blocos de cache, que graças a todas as otimizações acabam oferecendo 99% do ganho a 1% do custo.

O cache começou a ser usado na época do 386, onde o cache era opcional e fazia parte daplaca-mãe. Ao lançar o 486, a Intel integrou um cache de 8 KB diretamente ao processador, que embora muito pequeno, era extremamente rápido, já que operava na mesma frequência que ele e oferecia baixos tempos de latência. O cache incluído no processador passou então a ser chamado de cache L1 (nível 1) e o cache na placa-mãe passou a ser chamado de cache L2 (ou cache secundário).

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Sempre que precisa de novas informações, o processador checa primeiro as informações disponíveis no cache L1. Caso não encontre o que precisa, ele verifica em seguida o cache L2 e por último a memória. Sempre que o processador encontra o que precisa nos caches temos um "cache hit" e sempre que precisa recorrer à memória temos um "cache miss". Quanto maior a percentagem de cache hits, melhor é o desempenho.

O cache na placa-mãe continuou a ser usado até a época das placas soquete 7, mas ele foi se tornando cada vez mais ineficiente conforme os processadores passaram a usar multiplicadores de clock mais altos. O motivo é simples: instalado na placa-mãe, o cache L2 opera sempre na mesma frequência que ela (66 ou 100 MHz na época), enquanto o cache L1 operava na mesma frequência do processador.

Com a introdução das memórias SDRAM e mais tarde das DDR, a diferença de desempenho entre a memória e o cache passou a ser relativamente pequena, tornando os ganhos de desempenho cada vez menores. Isso levou a Intel a incorporar o cache L2 diretamente no processador a partir do Pentium Pro, abandonando o uso de cache na placa-mãe.

Inicialmente o cache L2 era um chip separado, que dividia o encapsulamento com o processador, mas a partir da segunda geração do Celeron (e do Pentium III Coppermine) ele passou a ser integrado diretamente ao processador, o que reduziu os tempos de acesso e também os custos.

Esta é uma foto do núcleo de um Pentium III Coppermine com seus 256 KB de cache L2 integrado, que são representados pelos 16 retângulos na parte inferior do processador. Você pode notar que o cache L2 ocupa uma área significativa do núcleo do processador, o que explica o fato de serem usados apenas 256 KB:

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O cache L2 integrado foi adotado em todos os processadores daí em diante, do Athlon Thunderbird ao Core 2 Quad. Existem diferenças entre os caches usados pela Intel e a AMD (a Intel usa um cache inclusivo, enquanto a AMD usa um cache exclusivo, entre outras diferenças), mas em ambos os casos os papéis dos cache L1 e L2 são bem similares.

O cache L1 é sempre muito pequeno (de 32 a 128 KB) e oferece tempos de acesso muito baixos, equivalentes a apenas 3 ou 4 ciclos (o que em um processador de 3.0 GHz equivale a apenas 1 ou 1.33 nanossegundos). Entretanto, todo esse desempenho tem um custo, que é a necessidade de usar células com mais transístores, controladores mais sofisticados e mais trilhas de acesso, o que torna o cache L1 muito caro em termos de transístores usados.

O cache L2 por sua vez é baseado no uso de células mais lentas, com controladores mais simples e menos linhas de dados. Isso permite que o cache L2 seja sempre muito maior (de 256 KB a 2 MB), mas ele em compensação trabalha com tempos de acesso mais altos, de tipicamente 10 a 15 ciclos.

Embora possa soar estranha à primeira vista, essa relação é a que oferece o melhor custo-benefício na maioria dos casos, já que o bom desempenho do cache L1 permite que o processador tenha acesso rápido aos dados na maioria dos casos e o grande cache L2 serve como uma segunda parada para os casos em que ele não encontra o que precisa no L1.

Os processadores atuais usam controladores de cache bastante avançados, o que permite que os caches trabalhem com percentagens de acerto surpreendentemente boas considerando o tamanho. Tipicamente, o cache L1 responde por 80% dos acessos, o cache L2 responde por mais 18 ou 19% e a memória RAM responde pelos 1 ou 2% restantes. À primeira vista, pode parecer que não vale à pena sacrificar um espeço tão grande no processador para adicionar um grande cache L2 que responde por menos de 20% dos acessos, mas se fizermos as contas podemos ver que ele é bem importante.

Tomando como exemplo um processador onde o cache L1 trabalha com tempos de acesso de 3 ciclos, o cache L2 trabalha com 15 ciclos e a memória RAM com 140 ciclos e os caches respondem por respectivamente 80% e 19% dos acessos, teríamos a seguinte relação depois de 1 milhão de acessos:

Cache L1 (80%): 2.400.000 ciclos
Cache L2 (19%): 2.850.000 ciclos
Memória (1%): 1.400.000 ciclos
Total: 6.650.000 ciclos

Você pode notar que mesmo respondendo por uma pequena parcela dos acessos, a memória RAM é responsável por um volume desproporcionalmente grande de ciclos de espera. Um aumento de apenas 1% na percentagem de acessos à memória causaria uma verdadeira tragédia, elevando o total no exemplo para mais de 8 milhões de ciclos.

É justamente por isso que processadores com caches maiores ou com controladores de memória integrados (latência mais baixa) oferecem muitas vezes ganhos de desempenho de 10% ou mais em relação aos antecessores. Da mesma maneira, um cache L1 maior ou mais rápido pode fazer uma grande diferença, mas apenas se o aumento não for às custas de uma redução no cache L2, já que pouco adianta melhorar o desempenho do cache L1 em uma ponta, se o processador vai perder bem mais tempo acessando à memória na outra.

A divisão tradicional entre cache L1 e cache L2 funcionou bem durante a fase dos processadores single-core e dual-core. Entretanto, com a introdução dos processadores quad-core passou a fazer mais sentido usar caches L1 e L2 menores e incluir um terceiro nível de cache. Com isso, temos 4 pequenos blocos de cache L1 e L2 (um para cada núcleo) e um grande cache L3 compartilhado entre todos.

Um bom exemplo é o Core i7 de 45 nm, que usa 64 KB de cache L1 e 256 KB de cache L2 por núcleo e usa um grande cache L3 de 8 MB compartilhado entre todos. Dentro do processador, ele corresponde à área sombreada no diagrama a seguir, novamente uma área considerável:

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Em micros antigos os caches se limitavam a armazenar as últimas informações acessadas, guardando cópias de dados acessados pelo processador e descartando as informações mais antigas ou menos acessadas. Os cache atuais são bem mais eficientes, incorporando algoritmos bem mais eficientes e sistemas de prefetch, que monitoram o fluxo de instruções e carregam antecipadamente dados que serão necessários nos ciclos seguintes. Desde o Pentium, o cache é também capaz de acelerar as operações de gravação, permitindo que o processador grave os dados diretamente no cache, deixando que o controlador se encarregue de gravá-los na memória posteriormente.

Outra curiosidade é que os primeiros processadores usavam caches unificados, que não faziam distinção entre dados e instruções, tratando ambos com o mesmo nível de prioridade. A partir do Pentium Pro, o cache L1 passou a ser dividido em dois blocos independentes, um para dados e outro para instruções. Essa divisão permite que o controlador de cache use o espaço de forma mais eficiente e melhora a velocidade de acesso, já que os dois blocos passam a se comportar como dois caches independentes, permitindo que o processador leia dados e instruções simultaneamente.

Além dos caches, os processadores incluem também um TLB (Translation lookaside buffer), que armazena endereços de memória, convertendo os endereços lógicos usados pelos aplicativos em execução nos endereços físicos nos chips de memória. O TLB é um circuito bem mais simples que os caches e é posicionados entre o cache L2 (ou L3) e a memória RAM.

Cada aplicativo (ou mais especificamente cada processo em execução) acha que tem à disposição um bloco contínuo de endereços de memória, enquanto na verdade está utilizando endereços espalhados por vários chips ou mesmo módulos de memória diferentes (ou até memória swap em alguns casos). Com isso, sempre que o processador precisa ler informações diretamente na memória RAM, precisa primeiro converter os endereços usados pelo aplicativo nos endereços físicos da memória onde eles estão armazenados, verificando a entrada correspondente no TLB.

Sem o TLB, o processador precisaria fazer uma longa busca sequencial, pesquisando uma a uma as páginas de endereços da memória até encontrar os endereços correspondentes (um processo extremamente demorado), antes mesmo de iniciar o acesso propriamente dito.

Diferente dos caches, o TLB funciona como um buffer, que simplesmente armazena endereços em uso. Ele é um daqueles recursos que todos tomam como certo e que só recebe atenção quando algo dá errado, como no infame TLB Bug, que afetou as versões iniciais do Phenom, prejudicando o desempenhoProcessadores: entendendo a memória cache

placa- mãe



    A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes. Pela enorme quantidade de chips, trilhas, capacitores e encaixes, a placa-mãe também é o componente que, de uma forma geral, mais dá defeitos. É comum que um slot PCI pare de funcionar (embora os outros continuem normais), que instalar um pente de memória no segundo soquete faça o micro passar a travar, embora o mesmo pente funcione perfeitamente no primeiro e assim por diante.

    A maior parte dos problemas de instabilidade e travamentos são causados por problemas diversos na placa-mãe, por isso ela é o componente que deve ser escolhido com mais cuidado. Em geral, vale mais a pena investir numa boa placa-mãe e economizar nos demais componentes, do que o contrário.

    A qualidade da placa-mãe é de longe mais importante que o desempenho do processador. Você mal vai perceber uma diferença de 20% no clock do processador, mas com certeza vai perceber se o seu micro começar a travar ou se a placa de vídeo onboard não tiver um bom suporte no Linux, por exemplo.

    Ao montar um PC de baixo custo, economize primeiro no processador, depois na placa de vídeo, som e outros periféricos. Deixe a placa-mãe por último no corte de despesas.

    Não se baseie apenas na marca da placa na hora de comprar, mas também no fornecedor. Como muitos componentes entram no país ilegalmente, "via Paraguai", é muito comum que lotes de placas remanufaturadas ou defeituosas acabem chegando ao mercado. Muita gente compra esses lotes, vende por um preço um pouco abaixo do mercado e depois desaparece. Outras lojas simplesmente vão vendendo placas que sabem ser defeituosas até acharem algum cliente que não reclame. Muitas vezes os travamentos da placa são confundidos com "paus do Windows", de forma que sempre aparece algum desavisado que não percebe o problema.

    Antigamente existia a polêmica entre as placas com ou sem componentes onboard. Hoje em dia isso não existe mais, pois todas as placas vêm com som e rede onboard. Apenas alguns modelos não trazem vídeo onboard, atendendo ao público que vai usar uma placa 3D offboard e prefere uma placa mais barata ou com mais slots PCI do que com o vídeo onboard que, de qualquer forma, não vai usar.

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    Os conectores disponíveis na placa estão muito relacionados ao nível de atualização do equipamento. Placas atuais incluem conectores PCI Express x16, usados para a instalação de placas de vídeo offboard, slots PCI Express x1 e slots PCI, usados para a conexão de periféricos diversos. Placas antigas não possuem slots PCI Express nem portas SATA, oferecendo no lugar um slot AGP para a conexão da placa de vídeo e duas ou quatro portas IDE para a instalação dos HDs e drives ópticos.

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    Slots PCI e slot AGP

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    Slots PCI Express (acima) e slots PCI em comparação

    Temos ainda soquetes para a instalação dos módulos de memória, o soquete do processador, o conector para a fonte de alimentação e o painel traseiro, que agrupa os encaixes dos componentes onboard, incluindo o conector VGA ou DVI do vídeo, conectores de som, conector da rede e as portas USB.

    O soquete (ou slot) para o processador é a principal característica da placa-mãe, pois indica com quais processadores ela é compatível. Você não pode instalar um Athlon X2 em uma placa soquete A (que é compatível com os antigos Athlons, Durons e Semprons antigos), nem muito menos encaixar um Sempron numa placa soquete 478, destinada aos Pentium 4 e Celerons antigos. O soquete é na verdade apenas um indício de diferenças mais "estruturais" na placa, incluindo o chipset usado, o layout das trilhas de dados, etc. É preciso desenvolver uma placa quase que inteiramente diferente para suportar um novo processador.

    Existem dois tipos de portas para a conexão do HD: as portas IDE tradicionais, de 40 pinos (chamadas de PATA, de "Parallel ATA") e os conectores SATA (Serial ATA), que são muito menores. Muitas placas recentes incluem um único conector PATA e quatro conectores SATA. Outras incluem as duas portas IDE tradicionais e dois conectores SATA, e algumas já passam a trazer apenas conectores SATA, deixando de lado os conectores antigos.

    Existem ainda algumas placas "legacy free", que eliminam também os conectores para o drive de disquete, portas seriais e porta paralela, incluindo apenas as portas USB. Isso permite simplificar o design das placas, reduzindo o custo de produção para o fabricante.

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    Placa soquete 775

    Tudo isso é montado dentro do gabinete, que contém outro componente importante: a fonte de alimentação. A função da fonte é transformar a corrente alternada da tomada em corrente contínua (AC) já nas tensões corretas, usadas pelos componentes. Ela serve também como uma última linha de defesa contra picos de tensão e instabilidade na corrente, depois do nobreak ou estabilizador.

    Embora quase sempre relegada a último plano, a fonte é outro componente essencial num PC atual. Com a evolução das placas de vídeo e dos processadores, os PCs consomem cada vez mais energia. Na época dos 486, as fontes mais vendidas tinham 200 watts ou menos, enquanto as atuais têm a partir de 450 watts. Existem ainda fontes de maior capacidade, especiais para quem quer usar duas placas 3D de ponta em SLI, que chegam a oferecer 1000 watts!



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    Fonte de alimentação (PSU) de 500 watts

    Uma fonte subdimensionada não é capaz de fornecer energia suficiente nos momentos de pico, causando desde erros diversos, provocados por falhas no fornecimento (o micro trava ao tentar rodar um game pesado, ou trava sempre depois de algum tempo de uso, por exemplo), ou, em casos mais graves, até mesmo danos aos componentes. Uma fonte de má qualidade, obrigada a trabalhar além do suportado, pode literalmente explodir, danificando a placa-mãe, memórias, HDs e outros componentes sensíveis.

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    Micro montado

    Evite comprar fontes muito baratas e, ao montar um micro mais parrudo, invista numa fonte de maior capacidade.

    Não se esqueça também do aterramento, que é outro fator importante, mas freqüentemente esquecido. O fio terra funciona como uma rota de fuga para picos de tensão provenientes da rede elétrica. A eletricidade flui de uma forma similar à água: vai sempre pelo caminho mais fácil. Sem ter para onde ir, um raio vai torrar o estabilizador, a fonte de alimentação e, com um pouco mais de azar, a placa-mãe e o resto do micro. O fio terra evita isso, permitindo que a eletricidade escoe por um caminho mais fácil, deixando todo o equipamento intacto.

    O fio terra é simplesmente uma barra de cobre com dois a três metros de comprimento, que é cravada no solo, no meio de um buraco de 20 cm de largura, preenchido com sal grosso e carvão. Naturalmente, instalar o terra é trabalho para o eletricista, já que um aterramento mal feito pode ser mais prejudicial que não ter aterramento algum. Não acredite em crendices como usar um prego fincado na parede ou um cano metálico como aterramento.

    Sem o terra, o filtro de linha ou estabilizador perde grande parte de sua função, tornando-se mais um componente decorativo, que vai ser torrado junto com o resto do equipamento, do que uma proteção real.

    Nas grandes cidades, é relativamente raro que os micros realmente queimem por causa de raios, pois os transformadores e disjuntores oferecem uma proteção razoável. Mas, pequenos picos de tensão são responsáveis por pequenos danos nos pentes de memória e outros componentes sensíveis, danos que se acumulam, comprometendo a estabilidade e abreviando a vida útil do equipamento.

    A longo prazo, o investimento na instalação do terra e melhorias na instalação elétrica acabam se pagando com juros, principalmente se você tem mais de um micro